O primeiro encontro de bloquistas em Serpa foi espetacular!



No dia 11 de Setembro o Bloco de Esquerda de Serpa fez a sua apresentação de Candidatos, este foi um encontro recheado de surpresas, em que o sentimento de unidade e vontade de lutar estiveram sempre presentes. Depois do jantar, iniciou-se então a apresentação dos candidatos das listas.

No passado dia 11 de Setembro o Bloco de Esquerda de Serpa fez a apresentação dos seus candidatos. Este foi um encontro recheado de surpresas, em que o sentimento de unidade e a vontade de lutar estiveram sempre presentes. Depois de um jantar tipicamente alentejano, (Borrego á Pastora e Caldo de Cação), iniciou-se então a apresentação dos candidatos das listas Começámos por ouvir Alberto Matos, responsável da Coordenadora Distrital de Beja, que fez um resumo da evolução do Bloco de Esquerda de Serpa, desde os primeiros passos, há oito anos atrás, realçando que o Bloco de Esquerda tem vindo a reforçar e a afirmar a sua presença no concelho de Serpa. Abordou também o problema da água e a forma como o PS, PSD e CDU têm conduzido o processo de privatização da água. Estes partidos aprovaram por consenso a privatização das águas sem informar a população dos riscos decorrentes desta decisão, atitude que o Bloco de Esquerda condena, reafirmando que continuará a lutar para que este processo retroceda, pois é possível fazer a gestão da água sem ceder às pressões do grande capital, que por todos os meios tenta roubar até aquilo que é mais essencial à sobrevivência do ser humano que é a água, já considerada O PETRÓLEO DO SÉCULO 21.
Seguidamente o mandatário do Bloco de Esquerda de Serpa, Miguel Rodrigues, abordou o tema da democracia (e por vezes a falta dela!) e a forma com os partidos que estão no poder têm utilizado os mecanismos deste sistema e o poder que lhes é concedido através dele, não para servir os cidadãos, mas sim para se servirem dos cidadãos, sublinhando a falta de ética e a crise moral que a classe política atravessa. Referiu ainda que "os eleitos tem um dever para com quem os elege e não podem utilizar o cargo para o qual foram eleitos em proveito próprio nem estar ao serviço de grupos de interesses”, considerando que “este problema tem sido o principal factor do atraso no desenvolvimento do nosso pais e em particular no nosso concelho sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento económico e apoio social." Finalizou afirmando que a democracia não se consolida só através do voto, consolida-se e reforça-se através da informação e participação dos cidadãos na vida comunitária. Após a intervenção do mandatário formam apresentados os elementos que compõem as listas aos diferentes órgãos autárquicos tendo cada cabeça de lista usado da palavra para abordar o que se propõe fazer quando for eleito.
O candidato à Junta de Freguesia de Santa Maria, António Gonçalves, falou sobre o seu entusiasmo e grande expectativa que tem em relação ao Bloco de Esquerda e sobre as razões que o levaram a avançar com esta candidatura, sublinhando a importância de não nos conformarmos com as actuais políticas do Executivo Camarário em sua opinião se tem afastado dos principais problemas da população, lembrando que a obra pública é importante mas não se traduz em desenvolvimento real para as pessoas, não dá emprego, não traz comércio, não trás investimento, e o turismo é escasso.


Manuela Salta, sublinhado os principais pontos do programa eleitoral, A saúde, e mais concretamente a questão do Hospital de São Paulo que a pouco e pouco se tem tornado num serviço hospitalar de retaguarda, com cada vez menos serviços...sendo que estes assuntos podiam e podem ser negociados com a Administração Hospitalar de Beja... outro ponto abordado pela candidata foi a questão do apoio social, área de intervenção que pouco ou nada tem merecido a atenção do Sr Presidente da Câmara. A questão dos idosos, dos dependentes e deficientes, indivíduos que não encontram respostas por parte da segurança social nem junto da Câmara. em terceiro lugar falou da emergência em dinamizar a actividade económica do concelho, que passa pelo alargamento da Zona de Actividades Económicas (ZAE) e Parque Industrial, não se compreende que existam dezenas de pessoas, que à anos esperam para se instalar... ninguém percebe nem encontra uma resposta para este grande problema...

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