10 Propostas para Revitalizar o Centro Histórico de Serpa
10 PROPOSTAS
PARA A
REVITALIZAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE SERPA
O
Centro Histórico de Serpa é pleno de potencialidades. Num conjunto harmonioso,
encontram-se capelinhas e igrejas, um palácio, dois museus, uma galeria de
arte, sedes do movimento associativo…
Deve
funcionar como um íman para visitantes e habitantes de Serpa.
Quem
lá mora e quem o percorre, terá já vivenciado um sentimento de crescente
abandono, a condenação ao despovoamento.
A
última grande intervenção da Câmara Municipal constou da requalificação da
Praça da República, a repavimentação de algumas artérias, o reordenamento do
trânsito, a criação de zona pedonal e a consolidação de alguns troços de
muralha.
O
impacto desta intervenção teve magnitudes distintas, faltando experimentar o das
obras que tardam em concluir: o Museu Arqueológico, por exemplo. Falta,
sobretudo, uma avaliação por parte de quem ali vive, trabalha, visita…
O
Bloco de Esquerda sempre defendeu a realização de uma consulta aos munícipes
sobre os resultados esperados e conseguidos nestas iniciativas. Ignoramos se
algo foi realizado.
Mantendo
a nossa coerência, insistimos da realização de uma audição à população e
adiantamos um conjunto de medidas de curto e médio prazo, com vista a uma
revitalização do Centro Histórico de Serpa:
1 – Fomentar, de forma sustentável, a
reabilitação de imóveis, dotando-os de comodidades modernas enquadradas na
traça original e incentivando o seu aluguer, com a instituição de uma bolsa de
arrendamento.
2 – Promover uma atitude de solidariedade
intergeracional, através do fomento de alugueres partilhados entre habitantes
seniores e jovens.
3 – Sensibilizar o comércio tradicional
para as vantagens de horários de trabalho diferenciados.
4 – Dar continuidade a apostas como a
Residência Artística e, a jusante, a utilização de espaços como a Nora, o salão
da Sociedade Filarmónica, o auditório da Casa do Cante…
5 – Apoiar iniciativas como o Festival
Noites na Nora, o Mercado Cultural e o Encontro de Culturas e repensar o
formato da Feira Histórica, diversificando os cenários históricos,
incrementando a participação da comunidade no processo e reforçando a
componente pedagógica.
6 – Aumentar a área pedonal, promover o
uso da bicicleta e de carros eléctricos, adaptando os pisos à circulação de veículos
diversificados e de pessoas de todas as idades – a exemplo da intervenção na
Rua dos Cavalos que, contudo, carece de manutenção permanente.
7 – Criar zonas verdes e instalar
pontos de água em espaços como a Praça da República, Largo de S. Paulo e Largo
do Côrro, recuperando o antigo fontanário.
8 – Reintegrar no espaço urbano o
Jardim do Palácio, mediante negociação com os proprietários, com vista à
fruição de um lugar histórico e
cultural que evoca, entre outras, a obra de Eça de Queiroz.
cultural que evoca, entre outras, a obra de Eça de Queiroz.
9 – Abreviar a conclusão das
intervenções no Museu Arqueológico, praça de armas e caminho de ronda.
10 – De propósito, deixámos para o fim
a mais importante de todas: a fixação de
pessoas, sem a qual as pedras e as mais belas paisagens jamais ganharão
vida.
E o IMI?
ResponderEliminar