GUIDA ASCENSÃO CANDIDATA À CÂMARA MUNICIPAL


 

GUIDA ASCENSÃO
CANDIDATA À CÂMARA MUNICIPAL
Psicóloga, 51 anos
 
“25 anos depois, as causas feministas continuam a ser essenciais na sociedade machista e conservadora, bem presente no quotidiano da nossa região. Urge uma ação social mais inclusiva do que caritativa.”
 
 
Há vinte cinco anos que resido em Serpa.
 
Entre 2009 e 2013, fui eleita na assembleia municipal na lista do Bloco de Esquerda. Volto a candidatar-me à Câmara Municipal de Serpa este ano, ciente de que Serpa enfrenta novos problemas que exigem lutas fortes.
 
Paralelamente à minha vida pessoal, familiar e profissional, cedo me envolvi em causas associativas que testemunhavam do meu desejo de contribuir para uma sociedade mais justa e solidária.
Participei em projetos inovadores e promotores de uma melhor qualidade de vida das populações.
Envolvi-me no ativismo político enquanto recurso potenciador de valores e de lutas como a luta pela igualdade, a justiça social, a melhoria da vida das pessoas em particular dos setores mais vulneráveis.
Serpa de hoje é muito diferente de Serpa de há vinte cinco anos atrás. Serpa precisa de olhar para o desastre ambiental que está em curso e antecipar o futuro...
Vinte e cinco anos depois as causas feministas continuam a ser essenciais numa sociedade machista e conservadora, bem presente no quotidiano da nossa região.
 
Agora, e tendo em conta os tempos difíceis da pandemia que atravessamos, tempos de grande incerteza e insegurança, tempos que viraram vidas pessoais, familiares, profissionais e comunitárias do avesso, mais do que nunca é urgente uma mudança, por nós todas e todos, pessoas do concelho de Serpa.
Anima-me esta urgência e também as pessoas que juntámos neste caminho: mais do que “especialistas”, temos pessoas apaixonadas por causas... Hoje em dia, a paixão é ainda um dos raros bens que não se compra... É na e com a paixão que se gera o mais genuíno compromisso.
 
Juntas e juntos continuaremos a incentivar novas formas de ação para uma democracia mais direta e participada, que dê voz às pessoas, que as oiça e as mobilize para tomadas de posição esclarecidas. Para posições esclarecidas, são necessárias informações e muita transparência em torno quer das decisões, quer das despesas do município.
Além dos valores ligados a uma democracia mais participativa, transparente e centrada nas pessoas, a Igualdade é outro valor que transportamos.
Igualdade dos cidadãos no acesso aos serviços públicos (educação, saúde, apoios sociais, cultura...) mas também a bens públicos essenciais como a água, a energia, transportes, comunicações, a habitação, o acesso universal e gratuito à Internet...
 
Precisamos de uma cidade inclusiva onde todas e todos têm voz e são ouvidos, em particular os setores mais vulneráveis como as pessoas idosas, as minorias étnicas, os imigrantes, as pessoas com deficiência, as crianças...
Nem uma só pessoa pode ficar esquecida nas suas necessidades e direitos.
 
Ninguém deve ficar para trás, ninguém deve permanecer isolado.
 
Urge uma ação social que seja mais inclusiva do que caritativa.
Urge um real apoio às necessidades das associações que trabalham junto destas pessoas, de modo a poderem atuar antecipada e preventivamente, de uma forma personalizada e integrada, apoiando as pessoas e as famílias.
 
Por fim, enquanto mulher de esquerda que escolheu viver em Serpa, gostaria que muitos dos jovens que aqui crescem possam abraçar com confiança a perspetiva de um futuro em Serpa.
 
Por tudo isto e mais além, esperamos no dia 26 de setembro contar com a vossa confiança.
 
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